Self Made Man
Audiência: 5.82
Minha Nota: 7.0
Este episódio teve partes mesmo muito interessantes e conseguiu responder a pequenas dúvidas que tínhamos sobre a série, mas desiludiu-me porque não adiantou muito à história, visto que esta deverá ser a última temporada e por isso deveríamos nos estar a dirigir a todo o vapor para um fim e isso não está a acontecer...
Gostei do inicio em que John brinca dizendo que a maior máquina construída para matar é posta a lavar roupa, lol Esta simples conversa leva-nos para uma pergunta que a maior parte de nós já se deve ter feito a si próprio anteriormente na série: O que faz Cameron quando todos os outros vão dormir?
A questão é respondida, Cameron tem uma espécie de amigo aleijado, Eric, que trabalha numa biblioteca. Eles meio que têm uma relação de amizade, porque Cameron lhe faz companhia, falando da sua vida, mesmo que seja de modo codificado. A trama do episódio rodou sempre em volta de Cameron e as suas pesquisas sobre um terminator que ela viu numa fotografia de 1920.
O melhor do episódio foi que nos permitiu conhecer melhor certas personagens como Cameron, Riley e John. Por exemplo, começamos a compreender melhor o modo como Riley “brinca” com John e como provoca certas situações para o tornar um melhor homem no futuro, afastando-o ao mesmo tempo de Cameron, estou a falar claro da cena em que Riley rouba um isqueiro e isso desencadeia uma luta. Uma parte que também gostei bastante foi quando John está a jogar na consola um jogo de guerra e perde, e isso o faz reflectir sobre o futuro e se ele está preparado para o que há de vir.
Sobre Cameron, a história em si não foi de grande importância tirando dois ou três pequenos pontos. Resumidamente, um T-888, de nome Stark, foi parar ao ano errado e Cameron conseguiu prever o assassinato de um político. Tudo acabou com um confronto entre ambos.
O que realmente me chamou a atenção é que percebemos finalmente o que são os três pontos, e pelos vistos Cameron sabe (as estrelas - data) e a meu ver todo o episódio teve como objectivo fazer-nos duvidar se Cameron tinha ou não emoções. O final conseguiu ser espectacular, Cameron claro que não tem sentimentos! Apenas criava diálogos com Eric, levava-lhe donuts e pretendia “consertá-lo” (ele tinha um problema de saúde) para apenas ganhar o acesso aos registos. Assim que Eric se foi embora e foi substituído, Cameron começou automaticamente a tentar criar uma relação semelhante com a nova mulher e teve exactamente a mesma atitude que tinha com o anterior, mostrando que aquela amizade não significava nada para ela, bastou ver a sua expressão final enquanto fechava a porta (a actriz não precisa de palavras...)
Um episódio pouco relevante mas que conseguiu responder a algumas perguntas e teve um grande desfecho, o único defeito para mim, foi fazerem Cameron demasiado humana neste episódio.
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